Médicos paulistas definem cronograma de paralisação
Suspensão de atendimentos começa com ginecologia e obstetrícia em setembro; beneficiários de seis planos serão afetados
Médicos de São Paulo irão paralisar os atendimentos a alguns planos de saúde a partir de primeiro de setembro
Médicos de São Paulo irão paralisar os atendimentos a alguns planos de saúde a partir de primeiro de setembro (Thinkstock)
Os médicos paulistas de 53 especialidades que decidiram no dia 30 de junho suspender os atendimentos a alguns planos de saúde definiram qual será o cronograma da paralisação. Clientes de seis planos de saúde serão afetados. A primeira especialidade a paralisar será ginecologia e obstetrícia, que interrompe os trabalhos de primeiro a três de setembro.
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Segundo o cronograma da paralisação, cada especialidade suspenderá os atendimentos por 72 horas, em um sistema de rodízio e por tempo indeterminado. A paralisação começa com ginecologia e obstetrícia, que interrompem os trabalhos entre 1º e 3 de setembro. Otorrinolaringologia para entre 8 e 10 de setembro, pediatria entre 14 e 16 de setembro, pneumologia entre 21 e 23 de setembro e cirurgia plástica entre 28 e 30 de setembro. As urgências e emergências estarão garantidas.
Planos — Entre os usuários que devem ser prejudicados estão os conveniados às empresas Gama Saúde, Green Line, Intermédica, ABET (da Telefônica), Companhia de Engenharia de Tráfego e Notredame. A expectativa inicial era que 10 planos fossem afetados. Mas desde que foi anunciada a paralisação, quatro planos começaram as negociações com a classe médica e não terão os atendimentos interrompidos. São eles: Porto Seguro, da Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil) e Embratel.
Os médicos reivindicam aumento do valor da consulta para 80 reais; atualização do valor dos procedimentos de acordo com a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM); e regularização dos contratos entre médicos e operadoras com a inserção de cláusula de reajuste anual.
Procurada, a Intermédica informou que "as tratativas com as associações que representam os médicos continuam em curso". O plano afirma ainda que possui "estrutura e recursos adequadamente dimensionados para manter a continuidade e a excelência dos serviços prestados em caso de alguma eventual paralisação". Os demias planos ainda não se pronunciaram ou não foram localizados.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/medicos-paulistas-definem-cronograma-de-paralisacao
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