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sexta-feira, 20 de maio de 2011

No dia contra a homofobia, Bolsonaro provoca deputados: “quem está quieto, está no armário”

Parlamentar disse que está “se lixando” para o risco de perder votos

No dia em que a Câmara debate a luta contra a homofobia, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a causar polêmica entre parlamentares. Na tarde desta terça-feira (17), durante as comemorações do Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, na Câmara, o deputado provocou os colegas e declarou-se homofóbico.

- Quem é contra [o kit anti-homofobia] é homofóbico e quem está quieto está no armário. Se defender a família e as crianças é ser homofóbico, eu sou com todo prazer e vou acabar usando uma camiseta nesse sentido. [...] Se vou perder voto, estou me lixando pra isso.

Hoje, Bolsonaro voltou a criticar o kit anti-homofobia criado pelo MEC (Ministério da Educação) e que deverá ser distribuído nas escolas a partir do segundo semestre. 

As declarações foram feitas ao mesmo tempo em que ocorria o 8º Seminário LGBT na Casa. A associação representante do movimento gay entregou um abaixo-assinado com cerca de 100 mil assinaturas em apoio ao projeto de lei que criminaliza a homofobia, o PLC 122. A proposta já foi aprovada pela Câmara em 2006 e tramita atualmente no Senado.

Bolsonaro preferiu não aparecer no auditório em que o seminário acontecia e disse para a imprensa, a poucos metros da entrada do local, que só compareceria se fosse convidado e se “tivesse segurança”. Na última sessão que discutiu o projeto que criminaliza a homofobia, o deputado bateu boca e com a senadora Marinor Brito (PSOL-AP)









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Deputado Jair Bolsonaro distribui cartilha 'antigay' em escolas do RJ

O deputado Jair Bolsonaro (PP), autor de diversas declarações polêmicas, distribuiu, nesta terça (10), cerca de 50 mil panfletos 'antigays' em escolas e residências do Rio de Janeiro. O objetivo da ação do político é protestar contra o plano nacional que defende o direito dos homossexuais, chamado e pelo deputado de 'Plano Nacional da Vergonha'. Os textos chamam a atenção, ainda, para a distribuição de um suposto 'kit gay', material didático contra homofobia preparado pelo Ministério da Educação para ser distribuído em escolas públicas.
"Apresento alguns dos 180 itens deste que chamo Plano Nacional da Vergonha, onde meninos e meninas serão emboscados por grupos de homossexuais fundamentalistas, levando aos nossos inocentes estudantes a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família", escreve o deputado.
Deputado federal desde 1991, Bolsonaro é capitão da reserva do Exército, e, em suas declarações, não se cansa de fazer apologia à ditadura militar e à implementação da tortura política. Ao seu ver, o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos da população LGBT cria uma série de benefícios inadmissíveis, como "cotas para professor gay", "batalhões policiais gays nos Estados", "Bolsa Gay" e "MST Gay".
Apesar das críticas ferrenhas ao Plano Nacional, a distribuição da cartilha 'antigay' é uma resposta direta à distribuição do suposto 'kit gay' nas escolas cariocas, que apresenta um filme no qual adolescentes descobrem ser homossexuais. "Com o falso discurso de combater a homofobia, o MEC, na verdade incentiva o homossexualismo nas escolas públicas do 1º grau e torna nossos filhos presas fáceis para pedófilos", diz o panfleto.
O material do MEC ainda está sob análise, mas, de acordo com a entidade, ele deve ser distribuído no segundo semestre em salas de aula do ensino médio, cujos alunos fazem parte de uma faixa etária mais madura, que compreende jovens de 15 a 17 anos.
Em entrevista à MTV Brasil, Yone Lindgren, vice-presidente da ABGLT, rebateu as declarações de Bolsonaro presentes na cartilha: "Ele [Bolsonaro] está ensandecido, não respeita os mínimos direitos humanos. Ele não tem esse poder todo de tirar os nossos direitos, usando a religião que ele propaga para defender preconceitos. São mais de 30 anos de luta para conquistarmos a igualdade sexual, nós [ABGLT] resolvemos que não vamos mais nos manifestar sobre ele, não vamos mais dar a oportunidade de ele se promover na mídia às nossas custas".
Os custos de distribuição do material, que divulga ideias assimiladas por muitos como preconceituosas, não foram revelados por Bolsonaro. No entanto, o deputado já afirmou que pretende repassar os gastos da campanha para os cofres públicos, como despesa de sua verba de gabinete.


MEC diz que 'kit gay' em circulação não é oficial; veja vídeos









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