Há 230 anos no Brasil, lá pela década de 1780, a profissão de cirurgião dentista nem era conhecida por este nome e um personagem muito conhecido por todos nós, o Tiradentes, realizava a função deste profissional que na época não fazia muito mais que tentar suprimir a dor dos pacientes, arrancar dentes doentes e esculpir próteses utilizando marfim ou osso de canela de boi. Seu instrumental era composto por dois fórceps, duas chaves de extração e uma espátula e atualmente encontra-se em exposição no Museu Histórico Nacional (RJ).
Até esta época, a prática da odontologia era realizada por poucos que nem recebiam a menor preparação científica necessária para cuidar de um doente. Muitas vezes, as enfermidades da boca eram tratadas por escravos e mulatos sem qualquer estudo ou técnica. Procedimentos como a extração de dentes era evitada ao máximo, pois muitos morriam de hemorragia e infecções devido às condições da cirurgia. Apenas a partir do século XVIII começaram a surgir as primeiras legislações brasileiras sobre a prática da odontologia.
Desde então, a odontologia se desenvolveu rapidamente e o instrumental de Tiradentes, antes comporto por apenas cinco ferramentas, foi substituído por milhares de instrumentos, motores, lasers e materiais de alta tecnologia.
Hoje, é muito comum alguém que já tenha realizado algum tratamento utilizando materiais com liga de titânio como os implantes, ou clareamentos realizados com auxílio de lasers. A odontologia praticada apenas para a sobrevivência do indivíduo evoluiu e deu lugar a uma odontologia nova, pronta para tratar, curar, devolver as funções mastigatórias e até melhorar a auto estima, relacionamentos e as oportunidades profissionais de uma pessoa através de tratamentos estéticos.
Isso tudo ocorreu em apenas 200 anos. Do fórceps ao motor de alta rotação. Do osso de canela de boi às coroas de porcelana. Da preocupação única com a dor ao sorriso saudável e estético.
Fonte: Diretório de artigos gratuitos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua mensagem...